Adab realiza evento sobre participação dos criadores na vigilância contra a febre aftosa

A 1º Etapa da campanha estadual contra a Febre Aftosa só começa, oficialmente, em maio, mas, no Oeste do estado, a Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab) e a Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa) realizaram um seminário para discutir o tema e atualizar informações. A condição de Zona Livre de Aftosa é o cartão de passagem para a exportação de produtos em todo o mundo e, junto com os estados do Bloco IV, a Bahia está pleiteando o status de área livre da doença sem a necessidade de vacinação dos rebanhos.

“Antes, porém, é necessário continuar a imunização dos animais e atentar para a inversão da campanha em 2022”, ressaltou o coordenador do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa na Bahia, José Neder, um dos palestrantes do seminário realizado na quinta-feira (31), em Barreiras. Por determinação do Ministério da Agricultura, em maio deste ano, apenas os animais de zero a 24 meses serão imunizados.

O objetivo do encontro foi realizar o alinhamento, padronização e atualização de informações com os profissionais que atuam na região Oeste, e tratar das corresponsabilidades entre instituições e setor produtivo. Ao todo, foram 61 participantes, entre médicos veterinários, pequenas e grandes empresas, além da agricultura familiar. “Prestamos o Serviço Veterinário Oficial, mas a Adab sozinha não alcança os resultados* esperados. A união de todo o segmento é importante, na medida em que os criadores dependem da Agência para as certificações de sua produção e a Adab precisa do apoio dos produtores para desempenhar seu papel adequadamente”, destacou Neder.

No encontro desta manhã, o fiscal estadual agropecuário e médico veterinário da Adab, Iram Ferrão, destacou que a Aftosa é responsável por grandes impactos econômicos em todas as cadeias produtivas. “Os grandes mercados consumidores têm no cuidado contra a febre aftosa o respaldo para o comércio de produtos. As produções de soja, milho e algodão do Oeste só são exportadas porque a Bahia tem o status de Zona Livre de Aftosa com Vacinação. Logo, o país que tem a certificação de Zona Livre da doença possui o respaldo junto ao mercado exterior”, explicou o especialista, lembrando que após a suspensão da vacinação obrigatória, as ações de vigilância devem ser redobradas.

“Temos que focar na parte da vigilância passiva, onde os produtores têm que nos comunicar das notificações de enfermidades, principalmente de suspeita de doença vesicular, grupo de doenças em que a febre aftosa está inserida”, frisou Neder. Por isso, durante o seminário, foram apresentadas as informações sobre sintomatologia clínica desses animais, quais procedimentos para a notificação e os canais de comunicação disponibilizados pela Adab.

Fonte: Ascom/Adab

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